As Hortaliças





     Vegetal é uma palavra que tem sua origem do verbo latino vegere. Vegere significa reavivar, revigorar. O grupo dos vegetais inclui diversos alimentos da nossa alimentação como as frutas, leguminosas, hortaliças e os cereais.
     Recebem o nome de hortaliças aqueles alimentos que são cultivados em hortas, ou seja, aqueles conhecidos popularmente como verduras e legumes. Verdura e legumes são termos genéricos para grupos de hortaliça. Hortaliças verdes são genericamente chamadas de verduras, enquanto que as outras são chamadas de legumes.
     As hortaliças podem ser ricas em vitamina A, B e/ou C, e são fonte de diversos sais minerais, assim contribuindo para uma boa nutrição do corpo. Por isso é importante consumi-las com frequência e variar nas hortaliças que você irá consumir. Lembrando que quanto mais colorido o prato mais variedades de vitaminas e minerais você terá na sua frente.

Referência: ARAUJO, Wilma Maria Coelho et al. Alquimia dos alimentos. Senac, 2008.

Filho de peixe, peixinho é?



            Quantas vezes ouvimos o ditado popular “filho de peixe, peixinho é” para reafirmar aquilo que foi visto, um(a) filho(a) que tem características parecidas com o pai ou a mãe. Muito comum ver tal frase ser empregada no sentido de que é algo natural e lógico que isso deveria ser assim. Mas será que é assim apenas por haver ligação sanguínea e de genes entre tais pessoas?
            Skinner, no livro Ciência e Comportamento Humano, comenta que á família é uma das agências educacionais existentes, já que ensina a criança comportamentos básicos (como falar, andar, regras sociais, entre outros). Mas não é a única, já que desde criança grupos de fora da família também influenciam.
            Os pais tem o poder de servir de modelo para os filhos, é o que afirma Dorothy Law Nolte e Rachel Harris no livro As crianças aprendem que vivenciam. Com uma série de exemplos, as autoras debatem sobre a possibilidade de a criança aprender a agir de um determinado jeito por ter observado os pais agindo da mesma forma, assim repetindo os padrões que os próprios pais já têm. E como os pais estão ali, presentes durante a maior parte do desenvolvimento da criança, exercem grande influência no que as crianças se tornam.
            Não há nada de errado em ensinar através de exemplos, o problema é que nem sempre aquilo que vai servir de modelo são formas de agir que vão fazer bem àqueles que estão aprendendo com o exemplo. Uma campanha australiana antiga, mas que ganhou repercussão mundial, voltada para prevenção do abuso infantil, tentou exemplificar isso com o vídeo “Children see. Children do.” (Tradução: Crianças veem. crianças fazem.), clique aqui e veja o vídeo. Nolte e Harris comentam tanto ensinamentos bons quanto ruins que os pais podem passar para os filhos através do exemplo.
E quando o que a criança ou o adolescente aprendeu lhe causa algum prejuízo o que é o comum fazer? Há várias respostas para essa pergunta, e uma delas é levar a criança ou o adolescente para a terapia. Por isso é importante que os responsáveis entendam que pode ser importante para o bom desenvolvimento de seu filho que os mesmo façam também modificações em sua maneira de ser e agir. Assim, quem vai à terapia não são apenas as crianças ou os adolescentes, mas os responsáveis também. Quando todos colaboram a melhora do filho se estende a várias áreas de sua vida.

Escrito por Sheila F. Machado - Psicóloga Clínica - CRP-01/16880

O que é alimentação saudável

     Uma alimentação saudável é aquela que reúne os seguintes atributos: é acessível e não é cara, valoriza a variedade, as preparações alimentares usadas tradicionalmente, é harmoniosa em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente.

ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS

  • Evite alimentos ricos em açúcares como doces, refrigerantes, chocolates, balas, entre outros;
  • Diminua a quantidade de manteiga e margarina que você consome;
  • Evite frituras e alimentos industrializados;
  • Evite fumo e as bebidas alcoólicas.
VEJA SE VOCÊ ESTÁ COM UM PESO SAUDÁVEL

     Se você tem entre 20 e 60 anos, veja no quadro abaixo o seu IMC (Índice de Massa Corporal), que mostra se o peso está adequado para a altura. Para calcular, divida o seu peso, em quilogramas, pela sua altura, em metros, elevada ao quadrado. Crianças, adolescentes e idosos têm IMC diferentes. Peça orientação de um profissional de saúde sobre o peso saudável dessas pessoas.


IMC =
         P (peso)____    

A2 (altura x altura)
  

Circunferência da Cintura
Risco Moderado
Risco
Elevado
Mulheres
≥ 80 cm
≥ 88 cm
Homens
≥ 94 cm
≥ 102 cm


FONTES ALIMENTARES

1 – Fonte de Carboidratos: Arroz, Pães, Massas, Batata, Mandioca, Açúcares, Doces etc.
2 – Fonte de Vitaminas, Minerais e Fibras: Hortaliças e Frutas.
3 – Fonte de Proteínas e Cálcio: Leite e Derivados
4 – Fonte de Proteínas e Fibras Solúveis: Leguminosas
5 – Fonte de Proteínas e Ferro: Carnes
6 - Fonte de Gorduras ou Lipídeos: Óleos e Gorduras

O que é avaliação psicológica?



Uma prática comum entre profissionais de diversas áreas é o encaminhamento/solicitação de avaliação psicológica para as pessoas que acompanham. Os motivos que levam a encaminhamentos desse tipo são os mais diversos: uma avaliação para saber se há um problema de aprendizagem em crianças e adolescentes, a avaliação da capacidade cognitiva de pessoas idosas com finalidade de investigar alguma possível doença ou mesmo avaliação para saber se a pessoa tem condições psicológicas para passar por um procedimento cirúrgico, entre outros.
O Conselho Federal de Psicologia, na Resolução do CFP 7/2003, defini avaliação psicológica como a coleta, estudo e interpretação de dados sobre a pessoa que procura esse tipo de serviço através de um processo técnico-científico. Ou seja, será um processo sistematizado, pautado no conhecimento científico sobre o assunto, onde poderão ser usadas técnicas como: entrevista, aplicação de testes e atividades lúdicas.
A escolha das técnicas a serem utilizadas depende do objetivo da avaliação. Jurema Cunha, em seu livro Psicodiagnóstico-V, comenta que as estratégias usadas pelo psicólogo na avaliação psicológica partem de objetivos bem definidos, com o intuito de buscar respostas às demandas que levaram a indicação de um processo de avaliação psicológica. Ou seja, as técnicas escolhidas para serem usadas dependem do quanto elas serão capazes de conseguir identificar e medir informações que possam ser usadas para responder as demandas da avaliação.
As finalidades da avaliação psicológica podem ser diversas e irem muito além do ambiente da clínica (por exemplo, nos casos de avaliações para investigar se o perfil de uma pessoa é compatível a um cargo ou função que ela esteja se candidatando). Mas em todos os casos são avaliados aspectos necessário para se chegar a uma conclusão a cerca do objetivo da avaliação psicológica realizada naquela pessoa.
É importante ressaltar também que o diagnóstico psicológico é função privativa do psicólogo, segundo a Lei nº 4.119, de 27/08/1962, ou seja, a avaliação psicológica só pode ser realizada pelo psicólogo.

Escrito por Sheila F. Machado - Psicóloga Clínica - CRP-01/16880